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Endometriose

Endometriose - Dra. Yedda Reis - Médica mastologista, ginecologista e obstetra em São Paulo

A endometriose é uma condição ginecológica em que o tecido semelhante ao endométrio (camada interna do útero) cresce fora do útero, podendo atingir órgãos como ovários, trompas, intestino e bexiga. Esse tecido responde às variações hormonais do ciclo menstrual, causando inflamação, dor e, em alguns casos, dificuldades para engravidar.

A doença pode se manifestar de forma silenciosa ou provocar sintomas intensos, impactando a qualidade de vida da mulher. O diagnóstico precoce e um tratamento adequado são essenciais para o controle da endometriose e a manutenção do bem-estar.

Sintomas da endometriose

Os sintomas da endometriose podem variar de mulher para mulher. Algumas apresentam queixas leves, enquanto outras podem ter dores incapacitantes. Os sinais mais comuns incluem:

  • Cólicas menstruais intensas e progressivas – a dor pode começar dias antes da menstruação e se prolongar após o fim do fluxo.
  • Dor pélvica crônica – não necessariamente associada ao período menstrual.
  • Dor durante ou após a relação sexual (dispareunia) – geralmente associada a endometriose profunda.
  • Alterações intestinais ou urinárias – dor ao evacuar, diarreia, constipação, sangramento nas fezes ou dor ao urinar, principalmente durante o ciclo menstrual.
  • Sangramento menstrual irregular ou intenso.
  • Infertilidade – muitas mulheres descobrem a endometriose ao investigarem dificuldades para engravidar.

A intensidade dos sintomas não está diretamente ligada à gravidade da doença. Algumas mulheres com lesões pequenas podem sentir dores muito fortes, enquanto outras, com endometriose extensa, podem ser assintomáticas.

Diagnóstico da endometriose

O diagnóstico pré- operatório pode ser desafiador. A ultrassonografia transvaginal rotineira, e tão comum durante o acompanhamento da mulher, pode não ser suficiente para realizar o diagnóstico. Ë necessário haver suspeita clínica, para que os exames específicos sejam solicitados. São eles:

  • Ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal – exame essencial para detectar a endometriose profunda.
  • Ressonância magnética da pelve com preparo intestinal– permite avaliar a extensão das lesões.

Tratamentos disponíveis para a endometriose

O tratamento da endometriose depende da gravidade dos sintomas, do desejo de engravidar e da resposta individual de cada mulher. As abordagens podem ser divididas em tratamento medicamentoso, mudanças no estilo de vida e cirurgia.

1. Tratamento medicamentoso

O tratamento farmacológico tem como objetivo reduzir a inflamação, controlar a dor e minimizar a progressão da doença. As principais opções incluem:

  • Anticoncepcionais hormonais (pílula combinada, adesivo ou anel vaginal) para suprimir a ovulação e reduzir a dor.
  • Dienogeste (progesterona isolada) – um dos tratamentos mais utilizados para controle da endometriose.
  • DIU hormonal (levonorgestrel) – pode ajudar a reduzir os sintomas ao liberar progesterona diretamente no útero.
  • Análogos do GnRH – usados em casos mais graves, induzem uma menopausa temporária para reduzir a progressão da doença.
  • Anti-inflamatórios e analgésicos – ajudam no alívio das dores, mas não tratam a causa da endometriose.

2. Tratamentos não farmacológicos: o papel do estilo de vida

Embora os medicamentos sejam fundamentais no controle da endometriose, a adoção de hábitos saudáveis pode ter um impacto positivo na redução dos sintomas e na qualidade de vida.

Alimentação e endometriose

A alimentação pode influenciar os processos inflamatórios do organismo. Algumas recomendações incluem:

✅ Alimentos que ajudam no controle da inflamação:

  • Peixes ricos em ômega-3 (salmão, sardinha, atum)
  • Frutas e vegetais (fontes de antioxidantes e fibras)
  • Oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas)
  • Cúrcuma e gengibre (propriedades anti-inflamatórias)

❌ Alimentos que podem piorar a inflamação e os sintomas:

  • Açúcares refinados e alimentos ultraprocessados
  • Leite e derivados (podem ser inflamatórios para algumas mulheres)
  • Carne vermelha em excesso
  • Cafeína e álcool

Manter um intestino saudável também é essencial, pois o desequilíbrio da microbiota intestinal pode agravar a inflamação e a dor. O ideal é que a orientação alimentar seja feita por um nutricionista

Exercícios físicos e endometriose

A prática regular de exercícios físicos pode ajudar a reduzir a dor e melhorar o bem-estar. Atividades como:

  • Pilates e yoga – promovem fortalecimento muscular e relaxamento, ajudando a aliviar dores pélvicas.
  • Caminhada e corrida leve – liberam endorfinas, que são analgésicos naturais do organismo.
  • Treinamento funcional ou musculação – fortalecem o core e ajudam na estabilização da região pélvica.

Além disso, técnicas de controle do estresse, como meditação e acupuntura, podem ser aliadas no controle da dor crônica.

3. Quando a cirurgia é necessária?

Nem todas as mulheres com endometriose precisam de cirurgia. A decisão depende da gravidade dos sintomas, da resposta ao tratamento clínico e da presença de complicações. A cirurgia pode ser indicada em casos como:

  • Dor intensa e persistente – quando os medicamentos não proporcionam alívio adequado.
  • Comprometimento de órgãos – endometriose que afeta bexiga, intestino ou ureteres, podendo causar obstruções.
  • Formação de endometriomas grandes (cistos de endometriose nos ovários) – que podem afetar a reserva ovariana.
  • Dificuldade para engravidar – em mulheres que não conseguem conceber e apresentam endometriose avançada.

A cirurgia para endometriose é feita por videolaparoscopia ou por cirurgia robótica, um procedimento minimamente invasivo que permite a remoção das lesões com maior precisão e menor tempo de recuperação. Em casos mais graves, pode ser necessária a remoção parcial de órgãos afetados, como intestino ou bexiga.

Após a cirurgia, muitas mulheres relatam melhora significativa na dor e na qualidade de vida, mas o acompanhamento contínuo é essencial para evitar a recidiva da doença.

Por fim, a endometriose é uma doença que pode impactar profundamente a vida das mulheres, mas o diagnóstico precoce e um tratamento multidisciplinar adequado podem fazer toda a diferença. Além dos medicamentos, mudanças no estilo de vida, como uma alimentação anti-inflamatória e a prática regular de exercícios, são grandes aliadas no controle da dor e na melhora do bem-estar.

Se você sente cólicas intensas, dor pélvica frequente ou dificuldades para engravidar, procure um ginecologista para avaliação. O tratamento certo pode trazer mais qualidade de vida e bem-estar.

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